Anthurium villenaorum

• Origem: Espécie nativa do Peru, encontrada principalmente nas florestas tropicais húmidas.

• Hábito de crescimento: Pode crescer de forma terrestre ou epífita. Quando jovem, tem um porte compacto, mas as folhas podem atingir um bom tamanho na fase adulta.

• Folhas: Verdes escuras, aveludadas, em forma de coração (cordiformes), com nervuras brancas ou prateadas bem marcadas. Lembra espécies como o Anthurium crystallinum ou o A. magnificum, mas tem uma textura e formato únicos.

• Luz: Prefere luz indireta brilhante. A luz solar direta pode queimar as folhas.

• Humidade: Gosta de ambientes com elevada humidade (idealmente acima dos 60%). Um ambiente tipo estufa ou floresta tropical é o ideal.

• Rega: Manter o substrato húmido, mas nunca encharcado. Deve-se deixar a camada superficial secar ligeiramente entre regas.

• Substrato: Utiliza-se uma mistura solta e bem drenada, própria para plantas tropicais (mistura com casca de pinheiro, perlita, esfagno, carvão vegetal, etc.).

• Temperatura: Prefere temperaturas entre os 18°C e os 27°C. Não tolera bem o frio.

 Dicas de Cultivo

• Fertilização: Usar um fertilizante equilibrado e diluído na água da rega durante a primavera e o verão.

• Transplante: Deve ser feito de 1 em 1 ou de 2 em 2 anos, ou quando a planta ficar apertada no vaso.

• Propagação: Normalmente feita por divisão ou por estacas com nó (parte do caule que dá origem a raízes).

• Pragas: Pode ser atacada por ácaros, tripes ou cochonilhas, como outras plantas tropicais.

Curiosidade

O Anthurium villenaorum é uma planta ainda considerada rara no cultivo, mas cada vez mais procurada devido às suas folhas ornamentais impressionantes. O nome homenageia Rodolfo Villena, um orquidólogo peruano.